Artes, artesanatos, práticas e fatos

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Necessidades atuais da escola

A escola atual pertence a um contexto (tempo e espaço) "pseudotecnológico",ocupando um vácuo, uma realidade paralela a dos demais. Há ainda uma hierarquia distorcida e unilateral sobre os papéis ocupados por cada um na instituição... ENSINO. A antiga formação docente deixou daninhas raízes de preconceitos, que estabelecem o professor como único detentor do saber.O que causa nos docentes uma frustação, porque com o cotidiano conturbado e corrido, sobra muito pouco tempo para reciclagem e busca de novas alternativas, rumos e formas eficazes de atuar. Só quem vive esta realidade e tenta comprometer-se com ela, consegue conceitualizar este sentimento.
É visto que não basta implantar tecnologia sem a existência de respaldo tecnológico. o profissional na área de educação já a muito tempo não satisfaz as expectativas se não for "inter e pluridisciplinar", com um "jogo de cintura e visão além do momentáneo, capacidade de previsão e com planejamento prévio de ações. Em síntese, a escola necessita profissionais com objetivo e vontade de mudança.
Necessitas-se uma urgente revisão nas concepções existentes sobre os papéis e espaços escolares. Escola é um lugar onde deveríamos aprender como se aprende...

Um comentário:

  1. Oi Rosane!
    Lembra de mim?
    Acho que foste minha aluna no curso de Memórias Literárias... Ou estou enganada...
    Gostei muito do teu blog. Parabéns!
    É muito importante que os professores divulguem seus trabalhos e compartilhem com os demais colegas.
    Você destaca em sua fala, um ponto crucial na educação, que é a necessidade dos professores reverem sua prática pedagógica,visto que, toda a mudança requer uma nova postura frente aos novos desafios. E isso não é fácil de conseguir, principalmente para nós profissionais da supervisão, que lidamos diretamente com os professores. A mudança de postura e de metodologia tem que ser trabalhada diretamente com o professor, com muito tato, conhecendo bem o perfil e as particularidades de cada profissional. É um trabalho que requer tempo e paciência, principalmente com os mais resistentes, ou aqueles que concordam plenamente com o que é dito e não fazem nada, continuam do mesmo jeito. Digo por experiência que não é fácil. Porém temos que lembrar sempre de um velho ditado: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Por isso, saliento mais uma vez que é necessário conhecer o perfil do professor como destaca Moran: “Na educação costumamos apresentar propostas pedagógicas fechadas ou iguais para todos. Diante da diversidade de posturas profissionais e motivações diferentes dos profissionais, penso que seria interessante apresentar propostas pedagógicas com alguma flexibilidade:

    - para os mais previsíveis e motivados externamente, funciona mais criar conteúdos, roteiros detalhados de aprendizagem, atividades, avaliação (passo a passo). Precisam de materiais, livros, orientações específicas.

    - para os automotivados e proativos é mais importante mostrar possíveis caminhos, roteiros de aprendizagem diferenciados. O importante não é o conteúdo pronto, mas as dinâmicas, as atividades, as possibilidades de pesquisa, a criação de condições de aprendizagem (motivar, orientar...), a relação teoria-prática, os projetos”.

    Acredito que esse seja um caminho a ser construído nas escolas, para conserguirmos a tão sonhada mudança.

    Sucesso no seu trabalho.
    Um abraço,

    Heloisa Haubman

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