A escola atual pertence a um contexto (tempo e espaço) "pseudotecnológico",ocupando um vácuo, uma realidade paralela a dos demais. Há ainda uma hierarquia distorcida e unilateral sobre os papéis ocupados por cada um na instituição... ENSINO. A antiga formação docente deixou daninhas raízes de preconceitos, que estabelecem o professor como único detentor do saber.O que causa nos docentes uma frustação, porque com o cotidiano conturbado e corrido, sobra muito pouco tempo para reciclagem e busca de novas alternativas, rumos e formas eficazes de atuar. Só quem vive esta realidade e tenta comprometer-se com ela, consegue conceitualizar este sentimento.
É visto que não basta implantar tecnologia sem a existência de respaldo tecnológico. o profissional na área de educação já a muito tempo não satisfaz as expectativas se não for "inter e pluridisciplinar", com um "jogo de cintura e visão além do momentáneo, capacidade de previsão e com planejamento prévio de ações. Em síntese, a escola necessita profissionais com objetivo e vontade de mudança.
Necessitas-se uma urgente revisão nas concepções existentes sobre os papéis e espaços escolares. Escola é um lugar onde deveríamos aprender como se aprende...
Oi Rosane!
ResponderExcluirLembra de mim?
Acho que foste minha aluna no curso de Memórias Literárias... Ou estou enganada...
Gostei muito do teu blog. Parabéns!
É muito importante que os professores divulguem seus trabalhos e compartilhem com os demais colegas.
Você destaca em sua fala, um ponto crucial na educação, que é a necessidade dos professores reverem sua prática pedagógica,visto que, toda a mudança requer uma nova postura frente aos novos desafios. E isso não é fácil de conseguir, principalmente para nós profissionais da supervisão, que lidamos diretamente com os professores. A mudança de postura e de metodologia tem que ser trabalhada diretamente com o professor, com muito tato, conhecendo bem o perfil e as particularidades de cada profissional. É um trabalho que requer tempo e paciência, principalmente com os mais resistentes, ou aqueles que concordam plenamente com o que é dito e não fazem nada, continuam do mesmo jeito. Digo por experiência que não é fácil. Porém temos que lembrar sempre de um velho ditado: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Por isso, saliento mais uma vez que é necessário conhecer o perfil do professor como destaca Moran: “Na educação costumamos apresentar propostas pedagógicas fechadas ou iguais para todos. Diante da diversidade de posturas profissionais e motivações diferentes dos profissionais, penso que seria interessante apresentar propostas pedagógicas com alguma flexibilidade:
- para os mais previsíveis e motivados externamente, funciona mais criar conteúdos, roteiros detalhados de aprendizagem, atividades, avaliação (passo a passo). Precisam de materiais, livros, orientações específicas.
- para os automotivados e proativos é mais importante mostrar possíveis caminhos, roteiros de aprendizagem diferenciados. O importante não é o conteúdo pronto, mas as dinâmicas, as atividades, as possibilidades de pesquisa, a criação de condições de aprendizagem (motivar, orientar...), a relação teoria-prática, os projetos”.
Acredito que esse seja um caminho a ser construído nas escolas, para conserguirmos a tão sonhada mudança.
Sucesso no seu trabalho.
Um abraço,
Heloisa Haubman
Olá...
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